sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Bahia apresenta projeto Proto Sul para a mídia

Para apresentar o projeto Porto Sul para a mídia baiana, a chefe da Casa Civil do Governo do Estado da Bahia, Eva Chiavon, o secretário da Indústria Naval e Portuária, Carlos Costa, e o chefe de gabinete da Secretaria de Infraestrutura, Marcus Cavalcanti, receberam, na manhã desde sexta-feira (14), no Governadoria, diretores e equipes de reportagem dos veículos de comunicação baianos.

Durante o encontro, foram esclarecidas dúvidas em relação à modelagem, viabilidade econômica, impactos ambientais e sociais e as ações mitigatórias previstas. Segundo a secretária Eva Chiavon, a construção do Porto Sul representa, não apenas a oportunidade de dotar o interior do Estado de uma grande estrutura de transportes, mas também a chance de viabilizar novas políticas públicas.

“O avanço que o Porto Sul representa, através de sua conexão com a Ferrovia da Integração Oeste-Leste (Fiol), é extremamente positivo para a logística de escoamento da produção agro-mineral da Bahia”, disse a secretária.



Descentralização - Eva Chiavon enfatizou que, “juntamente com uma ferrovia e um porto, são necessárias políticas públicas”. Acrescentou que a proposta é descentralizar o desenvolvimento do estado, “levando para o sul uma estrutura que transformará economicamente a região e beneficiando comunidades na área de influência do projeto com a implantação de novas indústrias, melhorias na infraestrutura, saúde, educação, habitação, saneamento, emprego e qualificação de mão-de-obra”.

A secretária disse ainda que os projetos relacionados ao Porto prevêem a ampliação da Barragem do Rio Colônia – que já tem parte dos recursos garantida no PAC -, duplicação da rodovia Ilhéus-Itabuna, além implantação de uma nova universidade na região.

A Previsão de investimentos total no Porto Sul será de R$ 2,6 bilhões, com geração de 2 mil empregos diretos no Porto Público, na fase de instalação. Na fase de operação, estima-se geração de 27 mil empregos diretos e indiretos. “Isso porque, no que se refere à fase de operação, o número de empregos indiretos pode aumentar sensivelmente com o passar dos anos”, afirmou Chiavon.



Agregação de valor - O secretário Carlos Costa comparou a estrutura portuária baiana com a do Espírito Santo, com território bem menor, mas que conta com oito portos e terminais marítimos.”A implantação do Porto Sul representa um compromisso do Governo da Bahia para escoamento da produção mineral e agrícola, visando agregação de valor e ampliação das vantagens competitivas do estado”, comentou.

“O Porto Sul irá transformar nosso mercado de exportação e importação, com reflexos em todo o país”, disse o secretário. “Estima-se que o porto movimentará, anualmente, 75 milhões de toneladas de grãos, minérios de ferro e carvão, siderurgia, etanol, fertilizantes e algodão”.

Na oportunidade, Eracy Lafuente, assessor da Casa Civil, detalhou o histórico dos estudos, realizados há três anos pelo governo. Ele falou dos impactos positivos e negativos, descritos em detalhes no Estudo de Impacto do Meio Ambiente (EIA) e do Relatório de Impacto Ambiental (Rima). “As medidas tecnológicas de mitigação estão previstas para minimizar os impactos negativos e potencializar os impactos positivos”.

O Porto Sul terá dois terminais: um público, que servirá a toda comunidade que necessite exportar grandes quantidades de produtos, e outro de uso privativo (TUP), que será operado pela Bahia Mineração (Bamin), cuja exportação de minério de ferro será feita exclusivamente da sua produção.

Fonte: SECOM - BA

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